sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O prazer de se pendurar


Quem nunca ouviu falar em rappel? Há uma modalidade desse esporte radical que muitas pessoas já viram alguém praticando, mas talvez nunca ouviram falar... Seu nome é swing hope. A modalidade consiste em um pêndulo em passarelas e viadutos. É uma maneira mais radical de se praticar o rappel, pois exige muito mais dos equipamentos, podendo controlar o tempo de queda livre.
A prática em Salvador tem se concentrado, principalmente, no Elevador Lacerda e na passarela na Av. Paralela, próximo ao supermercado Extra. “Faço todo fim de semana. Se tivesse tempo, faria todo dia”, brinca o estudante Jorge Vianna (23). Ele revela que o esporte exige uma manutenção minuciosa e máxima atenção com todos os detalhes. “Devemos conferir tudo três ou quatro vezes”, afirma.
Para praticar, é necessário ter no mínimo 14 anos e participado de um curso básico. “A gente tem uma procura legal, principalmente, dos adolescentes. Os pais ficam aflitos, mas quando chegam e vêem todos os nossos equipamentos e a segurança que fornecemos para o ‘rappeleiro’, se tranqüilizam”, afirma o instrutor de rappel Pedro Pita (31) que dá aula particulares e pode ser facilmente encontrado praticando o esporte em Salvador. "Por ser um esporte de práticas ao ar livre, ganhamos novos 'rappeleiros' simplesmente por praticar o swing hope. O pessoal fica curioso e pára mesmo pra perguntar como faz para praticar. É muito bom", revela o instrutor.
Quem quiser se aventurar no esporte pode procurar o Grupo de Expedições Rappel Adventures em Salvador através dos telefones (71) 9188-2030 // (71) 8199-2714 // (71) 8812-3866. Pode conferir mais informações sobre outras modalidades do rappel no endereço http://www.veraobahia.com/rappel

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Pontapé Do Socialismo. Pontapé No Capitalismo.


No dia 2 de dezembro, os eleitores venezuelanos irão referendar a reforma na Constituição bolivariana de 1999. A reforma pretende modificar 69 dos 350 artigos, entre os quais, o que amplia o mandato presidencial de seis para sete anos, o que estabelece a reeleição indefinida e o que regula o “estado de exceção”, utilizando como um dos seus mecanismos, a censura. Além destas mudanças, a nova Constituição proposta pela reforma, proibirá o acesso à Internet e o uso do serviço de televisão a cabo por pessoas físicas, bem como, a limitação exclusiva do uso da telefonia celular a pessoas do Estado.
Com a reforma da Carta Magna (Constituição de 1999), o presidente Hugo Chávez pretende alicerçar seu projeto de socialismo na Venezuela. O povo está dividido. Porém, o governo chavista garante que vencerá com margem de 10 a 20 pontos percentuais. Essa investida socialista não é vista com bons olhos por todo o mundo regido pelo capitalismo, principalmente, um dos seus maiores maestros: os Estados Unidos da América. Na reforma, Chávez quer acentuar e perpetuar o nacionalismo já praticado por medidas ainda na democracia. Isso trará prejuízos imensuráveis à elite venezuelana, fatia responsável pelas empresas privadas, afetada, por exemplo, pelo artigo que reduz a jornada de trabalho de oito para seis horas e pelo artigo que prevê a apropriação estatal dos fundos privados superiores a sete milhões de bolívares.
Em pleno século 21, é, no mínimo, curioso uma forma de governo com aparências tão retrógradas conseguir apoio da massa venezuelana. E de fato há. As classes mais baixas da população venezuelana apóiam a reforma. Talvez por ainda não tiverem conhecimento do que é ser submetido à forma de governar do socialismo. Ou talvez por já se encontrarem desesperados e sedentos por mudança. As condições de vida dos menos privilegiados na Venezuela são realmente dignas de desespero.
Por outro lado, a elite venezuelana, principal prejudicada pelas mudanças da reforma, faz frente à reforma. Apesar de o presidente da União Bolivariana de Estudantes (UBV) declarar que mais de 90 % dos estudantes apóiam a reforma, parte do movimento estudantil a rechaça brutalmente com movimentos contrários. Além dos prejuízos financeiros, as restrições do socialismo parecem ser algo de outro mundo para o movimento anti-chavista. O fato é que há uma péssima distribuição de renda no país e isso soa como um argumento de quem defende a implantação do socialismo. Mas será essa a melhor alternativa? Quem responde é quem vai sofrer (?) as conseqüências dessa alteração brusca na forma de governo do país: o povo.
Com o referendo, Hugo Chávez dará uma forma um pouco mais democrática de implantar o socialismo do que na Cuba de Fidel Castro. E Chávez pretende alcançar mais sucesso que o líder da Revolução Cubana. Não se considerar “ilhado” como Fidel se tornou parece ser outro trunfo para seu sucesso. O apoio do presidente boliviano Evo Morales, que deve dar o mesmo destino ao seu país, dá força ao que já parece se bastar.
No dia 2 de dezembro será o dia dos venezuelanos fazerem uso do seu poder eleitoral para manter a democracia no país ou tornar o referendo seu último ato democrático. O resultado ainda não se sabe. Talvez agora só nos reste verificar com quantos pontos percentuais a reforma Constitucional será implantada na Venezuela.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Fim de ano deve ser tranquilo nos aeroportos, segundo ministro da Defesa Nelson Jobim


O verão somente tem início no dia 21 de dezembro. Mas para o turismo, em uma cidade como Salvador, a alta estação já começou. Porém, quem planejou viajar nesse período teme não chegar no local programado a tempo. Tudo isso devido à decadência em um setor essencial para a movimentação do turismo: o de transportes aéreos. Nesta terça-feira (20), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o fim do ano deve tranquilo, devido à implementação de um plano emergencial para conter os problemas nos aeroportos brasileiros. O plano, segundo Jobim, será implementado até o dia 15 de dezembro. O ministro afirmou ainda que vai discutir a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como fiscalizador do setor aéreo. Há a intenção, inclusive, de habilitar o órgão para fiscalizar a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), que mantém a gestão dos aeroportos.
A crise aérea se mantém com picos e tréguas causando sérios prejuízos às companhias aéreas e, principalmente, aos milhares de passageiros que dependem desse meio de transporte. Os freqüentes atrasos e cancelamentos dos vôos decorrentes do “apagão aéreo” fizeram com que o brasileiro perdesse a confiança no meio que transporta no mundo cerca de um bilhão de pessoas por ano, segundo levantamento realizado pela Organização Mundial do Turismo em 2005.
Para o fim do ano de 2007, a expectativas não são boas. As vendas continuam em ritmo de baixa estação e as companhias brasileiras readaptaram suas malhas aéreas para evitar maiores prejuízos. A recente “quebra” da BRA, uma das quatro principais companhias aéreas do Brasil, se somou de forma intensa a essa crise. A empresa passou por dificuldades financeiras e impasses administrativos que resultaram na interrupção das suas atividades por tempo indeterminado. Além de quase 70 mil passageiros prejudicados que já haviam comprado bilhetes na companhia, o brasileiro perde, ainda que temporariamente, uma significativa opção para voar. Apesar da suspensão dos vôos ter sido informada oficialmente, os funcionários da BRA ou terceirizados ainda trabalham sem saber o que vem pela frente. “Estamos trabalhando sem salário, sem informações e sem perspectivas”, informa um funcionário de uma empresa do grupo que preferiu não se identificar.
O economista Jefferson Carvalho teme outras conseqüências. “O ‘apagão aéreo’ se torna um gargalo para o próprio PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Como pode um país crescer sem ter uma malha aérea suficiente? Milhares de negócios deixam de ser fechados por hesitação dos empresários ou impossibilidade de viajar mesmo”, explica. “Além disso, há o impacto do já conhecido do povo brasileiro: o desemprego. As empresas do ramo ou indiretamente ligadas reduzem o quadro e não contratam mais por não poder investir na empresa o quanto poderia”, completa.
Com toda a situação desordenada da aviação brasileira, quem se arrisca, sabe que a probabilidade de ter problemas é grande. “Estou aqui porque meu compromisso é importantíssimo e sou muito teimoso”, brinca o assessor de imprensa Ubiratan Barros. “Por incrível que pareça, meu vôo está no horário”, revela surpreso. Até quem não tem a sorte de embarcar no horário, se tranqüiliza “Meu vôo para Cuiabá está com atraso de duas horas. Já me acostumei, pois viajo sempre. Duas horas de atraso não é nada”, minimiza a esteticista Tiana Nogueira que, com certeza, se junta à torcida pelo fim da maior crise da história do setor.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Caixinha de surpresas...




Após o jogador do Bahia Cléber, 31 anos, ter sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e escapado da morte no último dia 22 após o jogo com o ABC em Natal - RN , as preocupações com a saúde dos jogadores de futebol voltaram a ser intensificadas. Mas casos semelhantes ao do meio-campo tricolor que resultaram em morte não devem ser esquecidos.
No dia 27 de outubro completará um ano da morte do zagueiro Serginho do São Caetano que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o jogo da sua equipe contra o São Paulo no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Os exames periódicos do atleta não indicavam nenhuma anomalia cardíaca.
No exterior, as últimas e principais fatalidades também assustaram o “mundo da bola”. Em 25 de janeiro do ano passado, o atacante húngaro Miklos Fehér, 24 anos, que atuava pelo Benfica de Portugal morreu em campo após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O camaronês Marc-Vivien Foe, 28 anos, também faleceu nos gramados defendendo a seleção do seu país, após sofrer uma parada cardíaca e cair inconsciente. O caso mais recente foi a morte do lateral espanhol Antonio Puerta, que defendia o Sevilla, no dia 28 de agosto deste ano. O jogador sofreu uma encefalopatia e uma falência múltipla dos órgãos proveniente de uma parada cardíaca. Ele ainda chegou a ser internado, porém horas não resistiu.
Casos graves como estes reacendem a polêmica das atividades intensas exercidas no esporte e trazem mais incertezas diante de exames médicos em dia e em perfeita ordem. O cardiologista Guido Neiva ressalta que o coração nem sempre avisa quando não está funcionando bem. “[o coração] é um órgão complexo e que necessita de atenções especiais. Até uma alimentação indevida em relação ao seu tipo de cotidiano pode induzir uma parada cardíaca”, alerta. “Um atleta deve redobrar suas atenções e manter exames com intervalos gradativamente menores para manter um controle maior, devido à intensidade de exercícios físicos”, completa.
Matérias relacionadas nos links:

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Semana de Proteção à Fauna


A maior diversidade de espécies animais do planeta já possui 218 espécies de animais silvestres extintos e, pelo menos sete dessas são consideradas extintas, sem registros de presença nos últimos 50 anos. Foi com esse diagnóstico que o Brasil atravessou a Semana de Proteção à Fauna, de 4 a 10 de Outubro. As causas apontadas para essa redução significativa na população animal são a caça, destruição de habitats, ocupação humana e a exploração econômica, seguida do tráfico de animais silvestres. Esta última, a mais degradante, tem sido motivo da maior preocupação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
De acordo com o gerente executivo substituto do Ibama no Rio Grande do Sul, Fernando Falcão, “o desmatamento tem reflexos graves da fauna. A destruição natural é o primeiro fator de perda de biodiversidade”. Apesar de considerar o desmatamento como uma das principais causas da extinção de espécies animais, a concentração da fiscalização tem sido sobre o tráfico de animais.
Entre os animais mais procurados pelo tráfico estão arara, papagaio, tucano, macaco, tartaruga e jabuti. O que determina o valor da espécie no tráfico de animais é a raridade e o grau de ameaça de extinção, o que gera o efeito contrário ao desejado pelo IBAMA quando insere uma espécie na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Para Falcão, “como País de maior biodiversidade do mundo, nós temos a responsabilidade de preservar o meio ambiente para as futuras gerações”.
A coordenadora do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA na Bahia, Aline Borges, aponta a escola como a melhor solução ante tais ações predatórias. “Aproveitaremos a Semana de Proteção à Fauna para reforçar a importância da preservação dos animais nas escolas. A educação é a nossa melhor arma contra a extinção de animais”, revelou.
O que dificulta ainda o trabalho do IBAMA é a falta de informações sobre as legislações que protegem a fauna brasileira, o que não justifica algumas ações, bem como omissões, visto que grande parte do tráfico de animais ocorre em feiras abertas pelas cidades brasileiras, segundo informações do IBAMA. “Bastaria o sujeito ter bom senso para contribuir conosco”, afirma Aline. “O que ainda falta é o povo entender que a fauna tem importância vital para a manutenção da biosfera da terra e conseqüentemente para o ser humano e sua preservação é primordial para mantermos a qualidade de vida do planeta, bem como a própria vida no planeta”.

Lixo vira casa


Uma idéia complexa e muita vontade de mudar o mundo. Só isso que o ambientalista Sérgio Prado precisou para dar sua contribuição ao futuro do planeta. Ao observar que 25 % do lixo mundial e 70 % da poluição oceânica são constituídos por plástico, ele desenvolveu um projeto que pode transformar qualquer tipo de plástico em matéria-prima do tijolo. Como se não bastasse, o projeto possibilita que das paredes ou do teto da residência construída do plástico brotem plantas contribuindo com a estrutura e oferecendo alimentos aos moradores.
Uma casa ecológica pode ser construída por apenas R$ 5 mil – ¼ do valor de uma casa convencional nas mesmas dimensões – e durar 10 vezes mais do que a casa construída por cimento, areia e ferro. Para viabilizar a construção, Sérgio Prado conta com o apoio do arquiteto Valdir Gimenes, inventor da máquina que mói e prensa o plástico, deixando-o apto para formação dos tijolos ou, como apelidaram, da “madeira sintética”. Outros produtos, como embalagens metalizadas e isopor, também são usados no processo. A casa é resistente ao fogo e a cupins e suas paredes permitem a colocação de azulejos.
O brasileiro produz uma média de quatro a cinco quilos de plástico por mês, o que equivale a 680 mil toneladas produzidas por 170 milhões de pessoas e permitiria construir mensalmente 116 mil casas. Seriam solucionados problemas como habitação, alimentação, desmatamento e lixo.
“A casa-alimento ajuda a combater as enchentes, reduzir o gasto de eletricidade e a aumentar a disponibilidade de alimentos. Ela não depende do Banco Mundial, não depende de recursos – depende apenas de vontade política para ser realizada. O Brasil cria um projeto mundial, em especial para os países tropicais e subtropicais, que têm excesso de lixo plástico e populações sem casa e alimentos. Usa-se a maior mídia do mundo, o ícone da globalização, que é o plástico, num projeto de auto-sustentabilidade”, explica Sérgio Prado, que também é membro e diretor do grupo ambientalista Curadores da Terra.
Em parceria com o senador Carlos Bezerra, o grupo criou o projeto de lei federal 269 de 1999, que já foi aprovado pelo Senado, restando a votação final na Câmara dos Deputados e a sanção do presidente da República. O projeto de lei determina que nos rótulos das embalagens devem figurar as informações e instruções de reaproveitamento e a proibição de ser jogada fora ou no lixo. Caso a proibição seja sancionada, os Curadores da Terra já possuem um projeto de implantação de “EcoPontos”, que seriam coletores de plástico pela cidades.
O que possibilita a plantação nos tetos é a propriedade do plástico de funcionar como xaxim, permitindo o desenvolvimento de plantas alimentares como tomate, berinjela, cebola, chuchu, verduras, legumes, feijão, arroz, por exemplo, e todos os tipos de fruta, maracujá, morango, amoras. Só não funciona com tubérculos – batata, mandioca e beterraba. As plantações nos tetos poderiam trazer alimentos, amenizar o calor com a concentração de água e evitar incêndios. Não precisa de jardinagem, devido ao sistema de reaproveitamento da água da chuva contido no projeto também.Os Curadores da Terra possuem showroom das casas na cidade de São Paulo, origem do grupo. Informações detalhadas do projeto e do grupo podem ser obtidas através do endereço http://www.curadoresdaterra.com.br/ .

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Litoral Norte baiano: Ecoturismo e preservação ambiental

São por estradas bem planejadas e de fácil tráfego que turistas e soteropolitanos se deparam com paisagens deslumbrantes. São praias, dunas, rios, corredeiras e árvores que dão beleza e efeitos cinematográficos ao Litoral Norte da Bahia.
O turismo no Litoral Baiano cresce anualmente entre 10 e 15%, segundo dados da Sociedade de Ecoturismo. Trilhas, caminhadas, esportes radicais de contato direto com a natureza, como tirolesa, rafting, arborismo e canoagem são atividades que podem ser praticadas ao longo do litoral baiano.
Distanciando-se 42 km de Salvador, Guarajuba, praia integrada ao município de Camaçari na Linha verde, pode proporcionar momentos de prazer e descontração. Possui quatro áreas de preservação ambiental com reservas de Mata Atlântica, incluindo rios, corredeiras, manguezais, lagos, lagoas, quedas d’água e restingas, e é considerada por moradores e turistas o paraíso das praias. Guarajuba possui condomínios ecológicos de mais alto luxo em frente a praias exclusivas, a maioria de propriedade de turistas.
Percorrendo mais alguns quilômetros, nos deparamos com outras belíssimas paisagens. Possuindo seis quilômetros de praia com mar aberto e fortes ondas, Imbassaí pode proporcionar um agradável passeio pelos verdes da Mata Atlântica e coqueirais que existem ao longo da estrada. Com águas azuis, areia fina e margeada por dunas elevadas, a praia de Imbassaí fica a 65 km entre Praia do Forte e Costa do Sauípe, podendo ser acessada pela linha verde ou pela Estrada do Côco. A praia faz parte da APA (Área de Proteção Ambiental) do Litoral Norte.
Com ruas ainda de terra, a vila, além de possuir belíssimas praias, também oferece a todos um delicioso banho de água doce no rio barroso Imbassaí, que é o que banha o povoado, cujo nome é em Tupy e significa caminho das águas.
Conhecida e chamada por todos de “Polinésia Brasileira” e com 12 km de praias com dunas, cachoeiras, corredeiras e rios, Praia do Forte oferece um leque de entretenimento e diversão. Suas águas ora calmas, ora fortes de grandes corredeiras, propiciam a prática do rafting, para quem curte um pouco mais de adrenalina. O rio Pojuca, grande reservatório de peixe, é indicado para a pesca das espécies bagre, xaréu, peixe espada, robalo e caranha, além de camarões e pitus.
Há 50 km do aeroporto de Salvador a chamada “Point do turismo”, disponibiliza variados passeios que podem ser feitos pelos rios, a pé por dentro das trilhas ou por meio da cavalgada.
Quem gosta de natureza e é fã do ecoturismo não deixa de conhecer a Reserva Florestal de Sapiranga, localizada há seis quilômetros de Praia do Forte. Considerada um paraíso ecológico, Sapiranga possui 600 hectares de mata secundária totalmente preservada, com espécies raras da flora e da fauna, como o mico-estrela, o tamanduá e mais de 40 espécies de pássaros, orquídeas e bromélias.
A reserva conta com um Centro de Apoio a Visitantes, possuindo estacionamentos e também um centro de reabilitação de animais. O centro abriga animais encontrados feridos, dando os cuidados necessários para que possam ser devolvidos aos seus habitats. Também possui inúmeras trilhas, para quem gosta de adrenalina e um contato mais próximo com a natureza, é um divertido passeio.
A reserva oferece oito opções de trilhas, corretamente sinalizadas para orientar os turistas. A trilha da Gameleira dá acesso à árvore sagrada do candomblé e é habitat do bicho preguiça. A trilha da Espera foi ponto de caça, hoje proibida por conta da Preservação Ambiental. A trilha corredeira dá acesso ao Rio Pojuca e suas águas amenas. A trilha Sete Pontes é a mais usada pelos nativos, onde eles colocam armadilhas para capturar os seus pescados. Na trilha da Gamboa, os turistas podem se deleitar com um gostoso banho nas águas doce do Rio Pojuca. A trilha das Bromélias leva a nascente do Rio Sapiranga, que dá nome à reserva. Ainda tem a trilha da Roça, onde podem ser vistos as lavouras dos nativos de Sapiranga.
Para ter acesso à reserva, visitantes pagam seis reais por pessoa e estudantes pagam meia-entrada. Os guias turísticos, que são os próprios moradores da reserva cobram R$ 10,00 reais, pois são de atividades como essa, além da pesca e das próprias plantações, que tiram seu sustento.
Assim é o Litoral Baiano: um point ecológico para o turista que gosta de adrenalina, natureza e diversão.